domingo, 3 de junho de 2018

Ode à terra e à vida

TAVAREDE
Ode à terra e à vida

Nasci e fui menino
de minha Mãe.
Brinquei com meninos também.
Na terra onde cresci
o sino eu sempre ouvi.
Ele dizia das obrigações e novenas
e nas jornas dobravam as pernas.
Vi a submissão do povo cavador
que o seu suor limpava
do rosto cansado para rezar.
O povo também cantava
e com ele cantei
nas festas que hoje lembrei.
Mas se agora já não canto como sei,
o que disto sobrevive
é o amor à terra e à vida
que sempre tive.

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